Z-04) Um Cálix de Sol - Contos > 133 págs
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Quero neste volume de poesia registrar os momentos
Que ficaram adormecidos na minha alma:
Adormecidos aos olhos externos,
Mas que ainda subsistem, latejam e balança...
A minha alma criança, com os costumes de minha gente.

Jamais me esquecerei daquelas manhãs de folga,
De quando me via junto à porta da sala tomando
“Um cálix de sol” E rabiscando ao chão
- Uns versinhos de poesia para criar alguma coisa...
Para mim, isso era aquecer o coração num glorioso ato vocacional:
Feito de simplicidade e esperanças!

Isso era passar o tempo numa saudável jogatina,
Descobrindo segredos com as inspirações! ...
Hoje sei que aqueles escritos eram produtos,
Para toda a minha existência...
E só morrerão comigo se não forem registrados,
Na memória nacional.

A conclusão que cheguei foi essa...
Que não foram as minhas lembranças que os buscaram...
Mas, foi ales que me vieram pela vocação, exigindo o espaço de existência.
Cheguei a essa boa conclusão quando ainda nenhum destes
Textos estavam escritos em papéis - mas, escondidos,
No apogeu da minha alma (nos arquivos do espírito).

Os escritos que estão contidos neste volume:
São portadores de uma simplicidade enorme! ...
Mas tenho por certo, que serão admirados,
Por todos aqueles que amam a literatura do nosso País:
Sendo eles de quaisquer nacionalidades que seja.

A sensação que sinto é enorme! Qual a simplicidade que deixei...
Sinto-me satisfeito, por estar novamente,
Em contato com a ideologia daquele menino que fui ao passado:
Isso me é gratificante!
- Às vezes paro e medito naquilo que vejo...

Os anos a as amizades de Paraná a São Paulo,
Mostraram-me que há muitos escritos presos por aí...
Nas almas e baús de escritores anônimos;
Que jamais tiveram oportunidades de publicá-los:
Muitos escritos são queimados ou jogados fora...
Por falta de condições financeiras ou até mesmo
Por falta de experiência para registre-los, ao menos...

Lamentavelmente isso acontece porque os poderosos das publicações não estão preocupados com as riquezas culturais - mas sim as capitais para a devida compensação: onde as tiragens precisam ser robustas! E ainda que consideremos verídicas, suas analisadas conclusões (Isso tritura as riquezas de muitas publicações que são detonadas).
O pobre escritor encontra aí... um destino sem porta:
O coitado fica se batendo de todos os lados e não encontram saídas... então ale se desilude, queima ou joga no lixo toda a beleza de seu expressionismo.

Os grandes matam ou sufocam os cuidados de muitos brasileiros, escritores anônimos que lutaram para colocarem suas vocações literárias nas páginas dos livros e nos arquivos da nossa cultura. Mas quanto a isso, sinceramente! De nada eu lamento por mim mesmo - apenas observo o mundo a as coisas avessas... E com tudo isso... ainda acho que vale apenas escrever aquilo que sentimos no momento, ou buscamos no passado... ou ainda pressentimos para um vindouro tempo... nisso nós mostraremos contribuinte:
A Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional (SABIN).

Deixo aqui o meu forte abraço! Que até aonde irá não sei..., mas ele será para todos aqueles que apreciam a força da virtude dos bons textos:
- Eles têm essências duma criança, mas são grandes de significados e existências.
O autor.
______________________________________
1. Expectativa de gols...

Quero os gols d’outrora...
Que ficaram desmanchados
Pelos erros dos chutes:
Dos atletas que não conseguiram,
Mirar a bola entremeio às traves...

Mas nos gogós gemeu-lhes o som do glute,
Que já expectava o grito vibrante de gool...
Sem o baixo teor da voz grave
Murmurando aquele Ah! ... pelo erro do chute...
Ou até mesmo o lamento: putsch! ...
Quase que marcava mais um gol.

E se marcassem - seria Captado de cada gol:
O grito vibrante de uma torcida alucinante... é gool! ...
Seria um tremendo gol (um grande gool)
Iguais figuras musicais com fermatas
(Que faz o músico esticar o valor real da figura musical).

Então o gool se esticaria qual um som entre as matas...
E o feliz eco responderia a todos no ato:
A um povo verde e amarelo
De esperanças e sol (cor de ouro e prata).

Sarrafeiam nos espaços, inúmeras expectativas...
De invisíveis sarrafos - reforçando as esperanças,
Aumentando o mormaço...
Do clima esportivo em horas de aço:
(Driblar e chutar uma bola para gol, não é nada fácil!).

Para derreter as energias desses jogadores, atletas de fato!
É derreter o forte aço... do mais difícil campeonato:
Chamado: Jogos da copa.
Quero os gols d’outrora...
Mas... os que foram perdidos se acharão jamais!
- Quero as mesmas energias que se marcaram
Aqueles gols d 'outrora...
- Ou ainda, quero um pouco mais! ...
Quero ver a taça erguida em recompensa aos treinos mil,
Junto aos gritos vibrantes,
De uma imensa torcida, feita de brio:
É gol de vitória! Do Penta Brasil.

2. O valor em si

Folhas inúteis são aquelas,
Que se ocupam com coisas insignificantes...
Mas nos grandes documentos,
Elas se ocupam com os carimbos
E assinaturas das autoridades importantes!

Por isso são vestidas de honrarias...
E guardadas com todos os cuidados!
E com isso, passa a simples folha,
A ser valorizada pelo o escrito dela,
Com o reconhecimento das leis:

Ser simples e sem conteúdo...
É ficar às mãos de qualquer um...
Sem o reconhecimento do seu fim:
O homem é semelhante a uma folha de papel,
Com o seu valor ou não...
Terão cuidados dele, de acordo a sua descrição.

3. Rio pequeno

Aí vem... pobre riozinho, rolando as pedrinhas...
É lerdo, frouxo e franzino,
Mas conhece bem o trajeto de sua sina.

Ele sai dentre as pedras dos seios das tocas...
E conserva as vidas das pequenas almas verdes
Desde onde se desemboca...

Ele passa com tamanha lerdeza...
Mas se espicha pelo sertão afora...
Matando a sede dos homens e das vaquinhas;
E d’outras vidas que ainda sobrevivem
Na mira do seu caminho...

Vai bondoso rio... valem ouro as tuas aguinhas:
Matou-me a sede e ungiste o corpo
Sarando toda canseira minha... obrigado!
Agora também me vou igualzinho você está indo...
- Adeus meu pobre e rico riozinho.

Estou indo, mas quero que saibas!
Que irei te encontrar mais à frente... naquele lugar:
Onde uma tristeza sempre me toca...
Ao vê-lo caindo ao mar e virando pororocas...
(Em confronto com as ondas em malocas!).

- Malocas homicidas,
Que matam e roubam as águas doces da vida!
(Dos homens a dos seres despercebidos...).
Mas, não tem nada não...
Meu pobre e rico! Persistente riozinho:
Valem ouro as tuas aguinhas!

Sei que nasces e morres todos os dias...
E se não fosse, o mar assim tão perto...
Esticarias bem mais alegrias pelos torrões secos:
Onde as necessidades não são minhas...
- Sou apenas um viajante e já me vou indo...
- Adeus! ... meu pobre e rico riozinho... Adeus!

4. Lembranças de S. João

À noite me traz lembranças com afáveis inspirações! ...
Emendando cenas dos tempos de criança,
De quando o sol se derretia no poente...
- E eu menino contente,
Corria em derredor daqueles clarões...
Eram fogueiras, bombas e rojões - dormentes.

Eu era menino feliz! E palpitava-me o coração,
Com as alegrias das noites de São João!
- Noites dos traques, bombas e biribinhas:
(Aquelas noites pareciam serem somente minhas).
(...) Batatas doces, pipocas e pinhões:
São João de outrora: Recordações...

Bombas e rojões – pipas E bebidas,
Entremeio felicidades e graças!
E cartuchos de fumaças, zanzando pelos ares...
Sob a lua sombra... daquele sol derretido no além...
E eu não sei o que eu tenho... que gosto de lembrar!

Meninas doces! Melhores que batatas:
Todas intactas (quase prontas para amar)!
Ah, que saudades me dão!
Daqueles sentimentos puros e natos
(E dos primeiros desejos de me casar).

Lenhas, fogueiras, fogos e cores...
(Nas bandeiras, balões e amores!).
Quartos daquelas jovens e crianças
Cresceram ao prazer daquelas emoções...
E com uma daquelas morenas faceiras,
Conseguiram se casar.

À noite me traz lembranças,
Com afáveis inspirações!
Ah, que saudade me dá, daqueles tempos...
Das morenas da minha infância,
Das noites de São João!

5. O almirante

Sou almirante das ondas espumantes...
Que bronqueadas rolam pelos mares:
Ora sou surfista, ora sou almirante,
E ainda as contemplo de sobre os ares...

Na prancha preencho as folgas...
E no navio as minhas necessidades.
Porém, no avião me empolgo,
Abraçando a maior felicidade!

Não deveria eu, ter sido almirante,
Filho das ondas de águas salgadas!
Mas filho dos Jatos excitantes,
Que livres brincam em cavalgadas...
O avião se parece com uma prancha,
Que se desliza pelos ares...
Levando surfistas na pança
Em ondas de ventos e não de mares.

Eu queria ter sido um aviador,
Mas segui exemplos de meu pai!
E o que mais me consola é...
Que ambos têm valor igual!
- Pelos ares ou pelos mares: cada qual vai...
Suprindo necessidades,
Provando capacidade igual!

Ser lento ou veloz,
Não demonstra inferioridades;
Porque, o inventor o fez com amor,
A uma vigente necessidade:
Cada qual, com sua capacidade.

Ser almirante ou aviador,
Demonstra a todos um bom valor!
Pelos ares ou mares cada qual vai,
Deixando seu precioso sabor.
Mas... eu não queria ter sido almirante,
Filho das ondas salgadas,
Mas filho dos ventos excitantes:
Que livres brincam em cavalgadas...