Z-09) Ciclo dos 500 Sonetos - vol. I > 263 págs
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Soneto 001: Sinopse

Ao introduzir os primeiros argumentos deste volume de sonetos,
Quero esclarecer, que as histórias são tiradas da realidade:
Onde algumas inspirações expõem assuntos com caráter de idoneidade!
Mas outras inspirações, desengonçadas, com caráter bastante burlesco!...

São mil e trezentos sonetos expondo inspirações diversas,
Dentro de um contexto, a cada qual, com seus assuntos no ingresso...
Quem lê um soneto tem em mãos um ingresso para assistir uma remessa,
De sentimentos com suas sensações recatadas ou desleixadas...

Este ciclo de Sonetos tem por si o gênero (poesia) e está composto
De ficção e de realismo, com suas emoções privadas ou liberais...
Disponibilizando aí, a sensibilidade nos conflitos amorosos e sociais.

Alguns textos de sentido idôneo – recatados ao misticismo e exemplos
De vida boa e equilibrada, mesmo com as dificuldades materiais!
E tem tudo em haver com a vida do escritor – na reflexão do seu tempo.

Soneto 002: A morte de Leonel

Profundamente, iludido, vaidoso com o trato de acabamento...
O velho Leonel sentia-se imensamente enxuto, aos setenta anos:
Coitado do Leonel estava com um espírito de moço, tudo engano!
Pois, quem viveu até aí, está em fase de arredondamento...

Algum fecha o valor com moedas maiores (e até chega mais para a frente).
Mas no geral, com mais algumas moedinhas, se faz o fechamento;
E daí, então: abotoa de vez o paletó do falecimento:
Pobre Leonel parecia um mocinho fazendo aventuras de entretenimento.

De repente, um ai, ia! ... um gemido... um grito de dor no arrebento:
Pronto, lá se foi o meu amigo para a cidade dos pés juntos,
Logo assim que He arrebentou a triste nota de falecimento.

Sei que esta nota posta no jornal da cidade, não lhe agradaria nunca,
Se pudesse ler e comentar... ninguém quer de repente virar presunto...
Profundamente iludido lá se foi o meu amigo para a cidade dos pés juntos.

Soneto 003: Juca e Juvenal

Juca e Juvenal (eram dois barris de cachaças) levados pelas patas...
Zanzavam pelas as ruas num derrapa mento incrível!...
A garotada tinha aquilo por diversão “ao vivo! ”: Era horrível,
Mas uma situação inevitável de cenas vivas, de álcool na lata!...

Zanzavam pelas as ruas num derrapa mento incrível e sagaz!...
O asfalto e as calçadas pareciam estar molhados de óleo Diesel:
Juca e Juvenal: eram dois barreis de cachaça, e aquilo era horrível,
Mas incrível para a garotada do campo rua, que grudava como tenaz,

Ao vicio do futebol. (...) os pestinha chutava propositadamente,
A bola para cima dos dois, só para ouvir a revanche do desacato,
Falando aquelas asneiras, desequilibrados, sobre as suas patas...

Juca e Juvenal, só morreram depois dos oitenta anos de idade:
Dizem que a pinga mata e o espírito dá linha na pipa...
Mas, este ditado não funcionou com aquelas duas pipas (de pinga).

Soneto 004: Caminho em que, passou Jesus.

Quis o homem ser Deus e não deu para ser, nem um e nem outro,
Pois fora reprovado até naquilo que parecia que era: Homem!
Mas Jesus Cristo sendo Deus se fez homem,
E fora chamado de – Verdadeiro homem e Verdadeiro Deus!

O homem quis o reprovar também, mas ficaram reprovados,
Pois o tal ressuscitou triunfante ao terceiro dia! E esteve na terra,
Por quarenta dias: manifestou-se aos apóstolos, que estavam em guerra...
E outros que eram apenas discípulos e tinham se consagrado!

Ele foi aprovado pelo Pai e assentou-se a Destra do seu Poder,
Para Governar Os céus e a terra. Agora tem o seu Trono de Luz,
E os corações daqueles que o receberam, depois da sua morte de cruz...

Porque muito ainda o tem, por Jesus morto, não sabendo compreender,
De que o símbolo cruz era para os malditos (e não souberam compreender):
Por isso, ele passou por ali... sabendo sair, pelo poder da ressurreição.

Soneto 005: O bom caipira

Cássio cuspia em todo o terreiro de suas casas caipiras, cheias de grilo:
Ele foi um homem bom, mas porco - no vicio do cuspe e catarro...
Dona Flor sua mulher, vivera fugindo de cada um, de seu esbarro...
O peste não tomava banho nem que a vaca tossisse (putsch grilo!).

Cássio caipira – porco, mas bom! Enchia o coração e o Carrilho
De muita gente atribulada de espírito e dispensa vazia...
Ele tinha o dom das palavras consoláveis que fazem terapia...
E a mão aberta pela à caridade para matar a fome alheia, em peguilho...

Cássio cuspia em todo o terreiro de suas casas caipiras, cheias de grilo:
E creio eu, que no plano espiritual, fora um grilo no sentido, Luz!
Pois alumiava os caminhos de que estava apagado em trevas, sem jus...

Mas dele saia palavras per doadoras que fazia o tal, ao direito jus!
Cássio tirava das almas pesadas, a consciência embreada nas trevas...
E ainda tirava barrigas da miséria, em contínuas levas... (Isto que é Luz)!

Soneto 006: Cidadão ócio

Cidadão ócio é aquele que só coça e coça... E, disporá o troço:
Fala mal do Governo, do parentesco e vizinhos;
E quando o seu ouvinte vira as costas... arranja outro ócio,
Repete aquele mesmo roteiro, acrescido do último bosta!...

É assim que falam, ao ouvidor imediato, do ouvinte penúltimo...
E do ouvidor imediato para o seguinte...
Eu duvido que tenha alguém, que já escapou dessa fila de requinte!
Atendido por um, desses desocupados da língua compridas, inúteis!

Cidadão ócio é aquele que só coça e coça... E, esgarça o troço:
Fala mal do Governo, do parentesco e vizinhos;
E quando falam dele, aí muda de coceira e coça o...

O idoso aposentado não deve ser visto como um cidadão ócio,
Já que trabalho muito – e agora é jus, de que coce até que possa!
E conte suas histórias recheadas por mentiras, que tudo engrossa.

Soneto 007: O cego

O azul do céu ainda tem a mesma beleza infinda!
Em que um dia os teus olhos viram, achando lindo!
Quando lhe pôs, em cada pupila, o seu azul imaginário...
- Se agora a cegueira não o deixa ver, memorize no decifrário...

Ainda poderá vê-lo azul ou de outra cor qualquer...
Assim como o preto cobriu os teus olhos da luz que tiveste!
O azul do céu cobre a nossa visão da dimensão celeste...
E no conceito humano decifram aquilo que bem quer...

O conceito humano ainda é cego quais os olhos que não veem!
Aprendemos muitas coisas do raciocínio decifrário,
Introduzidos nos estudiosos e pesquisadores, não otários!

O azul do céu ainda tem a mesma beleza infinda!
Qual o poder de Deus que parece imaginário, mas existe!
A repor a visão ou virtude do alívio para que não sejas triste!

Soneto 008: Nossa atmosfera

O horizonte chora... A inevitável desglória,
De ter que suportar: O perverso tinido do vibrado,
Desses destemidos aviões a jatos,
Que passam quais tiros de bala, exibindo glórias!

O horizonte chora... E fica horrorizado...
Ao suportar a poluição química nos rins...
Que sobe e penetra até os confins...
Com o seu fedor de gaga congestionada...

O horizonte azul está bolorento...
Pela gaga em que o vento,
Empurra para os ares com excrementos...

- Contaminando o espaço de todo mundo,
Com sua caatinga profunda,
Que ninguém mais aguenta!

Soneto 009: A tua ausência

Há uma tristeza sem lágrima no meu olhar...
E há uma lágrima clamando para chorar...
Há uma alma presa nos meus sentimentos...
E sentimentos presos querendo voar...

- Onde está você agora, para eu lhe amar?
O celular já me cansou os ouvidos e as mãos...
Estou cansado de vasculhar,
Sombras de informação...

Hoje é dia de sol, estou louco para te ver!
Estou querendo descer ao mar,
Para pegar ondas e amar você.

Diga-me para onde você foi... onde está?
Você sabe muito bem o número do meu celular.
Dê-me pelo menos uma chance de te amar!

Soneto 010: Amores separados

Quero ouvir a sua voz esticada no meu ouvido,
Daí do esconderijo de onde está...
Há uma alma aqui, presa nos sentimentos,
Querendo voar.

Manda-me pelo ao menos a tua voz,
Como uma doce consolação!
E depois, me traga o teu corpo inteiro,
Para matar a sede desta minha paixão!

Há uma tristeza sem lágrima no meu olhar...
E há uma lágrima clamando para chorar...
Há uma alma presa nos meus sentimentos...

E os sentimentos presos querendo voar...
- Onde está você agora para eu lhe amar?
- Sei que também está presa a me esperar!