Z-12) Ciclo dos 400 Sonetos - vol. IV > 226 págs
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Soneto 1.301: Conselho de um psicólogo

Nos olhos desesperados não a tempo de reflexão consciente,
Pois a reflexão pende ao próprio abismo da incoerência...
E para que beber conselhos lá no fundo da inconsciência?
É melhor pedir socorro ao equilíbrio – Urgente!

E, se o equilíbrio não está em si, vale apenas ser humilde:
Vá ao psicólogo que tenha reputação nos conselhos!
E clama a Deus, dono do Universo, prostrado de joelhos:
Quem saiba acharás as asas do pássaro americano, “Bilde”.

Mas, o conselho vale apenas para os psicólogos conceituados,
Porque tem muitos que estão perdidos num labirinto despedaçado...
Que além de não achar a porta de saída...

Empacam nas brechas das rotulas, nos rodoanéis encurvados...
Não podem ajudar outrem, e nem tampouco ser ajudados.
Pelos os próprios conselhos, em telhas de aranhas, embaralhados...

Soneto 1.302: A desconsideração da juventude

Para ser gentil não custa nada, quando há uma gentileza plantada,
No seio da alma daquele que aprendeu a ser delicado!
Tendo em si uma delicadeza sem contestação da sociedade,
Porque falo de uma delicadeza de afetos divino em caridade.

Antigamente, os nossos pais nos ensinavam a respeitar os mais velhos!
Isso fazia parte do nosso dia-a-dia, sem pesar nos ombros o esforço!
Mas ultimamente, parece ser uma coisa que punha na garganta um caroço.
Por incômodo, que os jovens chacoalham o diálogo como um relho...

Trazem na ponta da língua a resposta na controvérsia,
Sempre querendo provar conhecimentos maiores e perversos...
Parecem serem donos da verdade naquilo que respondem aos velhos.

Porém, ainda engatinham na experiência da vida em esparrela...
Quebrarão ainda a cara em tumultuadas contestações imposta,
Pela a própria repele controvertida, em choque da vida nas encostas...
Soneto 1.303: Travessia da vida humana

(...) Ambição e mais ambições peneiram ilusões nos distúrbios ignotos...
Pois que, por mais que pensam conhecer, não conhecem nada!
Os humanos nascem em berços de ilusões, iluminados...
Iluminados de ambições desconhecidas, que os levam a um esgoto,

Horrendo e tão fedegoso... que o mau-cheiro parece gostoso:
Gostam tanto de suas ambições em esgotos afunilados...
Que passam a vida inteira viajando no engatinho apertado...
Que, quando dizem: é agora a vitória! Morrem no beco engenhoso...

A morte é um beco tão criativo que, encerra os engatinhas da vida.
Mas, o ato de morrer é uns decretos tão subjuntivos, inescapáveis!
Que o povo luta para esquecer que ela lhe virá no permeável...

A vida é uma existência permeável a ela sem qualquer contestação:
Morrer é um mal e um bem numa inevitável baldeação...
O feitor do bem achará o bem! E o feitor do mal, achará o mal.

Soneto 1.304: Justiça ilegal

Quem corre de uma pena judicial precisa apagar os seus rastros...
Ou recuar eternamente o seu vulto - e ser até mais de que, escasso...
Os escassos (volta e meia são achados), mas o eterno fujão não se acha!
Vivem em terras alheias, escondidos em rachas... ou em outros encaixes...·.

Esses conselhos não podem ficar de porta entreaberta, publicamente!
Cada um deverá saber o que vale mais apenas: A fuga! Ou o sistema...
O sistema é tão precário, que os devedores pagam pelo o veneno.
Que está infiltrado na cabeça da justiça dos justiceiros, delinquentes!

O problema maior não é as leis da Justiça, mas os justiceiros...
Que punha o Uniforme representativo da Justiça para serem maus obreiros:
Fazem obras de justiça – sem beira e nem eira...

Hoje em dia, a população não acredita mais em polícia...
Pois as sentenças das condenações viraram muambas de primeira:
Quem pode pagar e sai das grades! E quem não pode vai para o chiqueiro.

Soneto 1.305: A fidelidade de um viajante

Riram-se dos hóspedes e eu era um deles, que estava aos ares...
Inóspito eram as condições de hospedagem daquela pensão!
Queriam obrigar os hóspedes a fazer uma forçada demolição
Na conduta da seriedade de não dormir com aquelas, donas vulgares.

Eu me calei até que pudesse, mas depois então lhe respondi:
- Só quero dormir minha senhora... meu intuito é descansar!
- Descanse depois ora... Primeiro vamos namorar!
- Desculpa-me, mas eu estou precisando mesmo é dormir!

(...) riu-se ela com uma tremenda e estropiada gargalhada!...
Confesso que eu me pus dali para rua e parti pela estrada afora,
E só me lembrei de dormir na noite seguinte – embora,

Viajando eu sentia o peso da falta de dormir da noite de outrora.
A vulgaridade dessas mulheres das noites de safadagem,
Nunca me coloriram os desejos e nem fizera melhores a viagens.
Soneto 1.306: A controvérsia dos pensamentos

Sósia dos meus pensamentos era eu,
E eu vivia o que eu pensava, e não o que eu era:
- Os pensamentos que me vinham eram fúteis na espera,
De que eu amarrasse a continuidade de uma construção, plebeu...

Eu já tinha construído uma obra tosca, fora dos meus alicerces!
Pois os meus pais souberam me ensinar e me fazer idôneo!
E agora me fazia sósia daqueles pensamentos errôneos...
Não, não era possível – aquela pessoa não era eu no exerces...·.

Sósia dos meus pensamentos era eu - por causa dos dengos...
E eu vivia o que eu pensava e não o que eu era:
- Quem pusera em mim aqueles pensamentos de mulherengo?

(...) acabei por descobrir com o tempo – que tudo havia começado,
Com os amigos, tragos e petiscos no vibrátil futebol do Flamengo!
E fora as Flamenguistas que me arrastaram para a cama com chamegos!
Soneto 1.307: O amor da Senhorita Avril

Hoje a minha terapia é beijar os teus lábios acesos!...
Hoje a minha terapia é te emagrecer, ó meu obeso...
Avril era uma moça cheia de palavras adocicadas de amor
E ao mesmo tempo, acedas de tanto exigir o horror,

Horror do seu elevado grau de perfeccionismo feminista!
Avril tinha um beijo condensado de leite branco...
E uma alma às vezes safada e ao mesmo tempo santa!
Por isso, não dava para deixá-la: Sou ser realista!

Mulher e menina tinham comportamentos: santo e obsceno!
Às vezes exigentes ao extremo no seu perfeccionismo
E às vezes largada aos deboches do seu feminismo...

Acho incompreensível a compreensibilidade inacessível
De uma mulher assim!... Mas ela me deixa acessar o seu corpo
E de amor: a gente se deleita tanto que chega a ficar torto!...

Soneto 1.308: Dormindo na rede

Quem dorme com os pés balançando na rede:
- Dorme com a boca balançando a ter sede...
- Não sei se sede de beber água doce
Ou de beber os sonhos que balançam, ao alçar frouxo...

Quem dorme na rede sonha balançando... E balança
A boca aberta para as moscas e pernilongos expostos:
- Um dia sonhei tantas bobagens de amor (encostos),
Que comi pernilongo e ronquei tanto, de doer à pança.

E quando acordei, um mal-estar desgraçado me pegou,
E a boca estava amarga do pernilongo acidentado:
- Pobrezinho dele, pois levara de mim uma dentada.

Nunca mais quis dormir numa rede daquelas!
Pois isso me dá uma dor conexa no corpo - e descansar que é bom,
Não se descansa – é um martírio dormir sem o meu colchão.

Soneto 1.309: Alma Pesada

Minha alma está pesada de tanto querer ser sua mulher!
E o peso está na dureza do meu coração e sua colher...
Que fica teimando em tomar sopa de canjinha temperada,
Mas o casamento é uma carne bem dura – só na espetada...

Carne dura e fogo sempre bem quente,
Mata a fome de mulher carente...
E, eu não me careço desse teu espeto de carne, ó Cabral:
- Por isso, o nosso casamento vai indo de mal a mal.

Dá-me um tempo, preciso refletir sobre nós dois:
- Sei que vivemos feitos dois irmãos por causa da minha frieza,
Mas no fundo tenho a alma pesada por causa desse mal ensejo.

Sinto-me de alma pesada por causa dessa frieza...
Dá-me um tempinho, por favor! Vou aquecer os meus desejos:
- Vai ser fogo com fogo, carne com carne posto a bandeja.
Soneto 1.310: Agito de amor

Sem sombra de dúvidas, eu me atiro em teus braços.
Para ser o teu moreno abismado de amor inacabado...
Porque uma loira assim a gente nunca termina o babado...
Quanto mais faz, mais quer fazer... é um eterno laço!

De tanto me atirar em teus braços, virei um atirador:
De corpo e de espírito num só percurso alucinador...
Ainda bem, que quando eu me atiro você também se atira:
- E no meio do baque a gente estoura toda a embira...

E nisso, a gente se amarra e desamarra no aperta e tira...
Tira do saco e põe no saco e costura com nova embira...
O nosso amor é um arrasta saco que todo mundo se admira.

A gente dorme e acorda só pensando naquilo!...
E quanto mais, pensamos... mais reanima o estilo...
O nosso amor é um agito de loucuras tranquilas.
Soneto 1.311: O velho do suspensório

Quem suspira profundamente, estica os suspensórios,
Ou derruba as calças largas numa queda provisória:
E daí se perde a estribilha aos olhares curiosos,
E no lagar da ostentação chique se fica a gosma...

Nesse caso, acho melhor apertar o cinto – e esconder.
A inconveniência no labirinto da cueca e das calças,
Pois homem pelado é mesmo uma mala sem alça:
- Os olhares vergonhosos irão se escafeder.

Havia, pois um velhinho que todo dia ia à estação.
Para tomar o trem. E antes de mergulhar na lotação,
O mísero derrubava as calças numa longa suspiração...

A loira falou para ele, deixar de ser ridículo na vacalhação:
Que velho de cueca vermelha é uma grande aberração!...
Que era melhor botar um cinto e apertar o barrigão.

Soneto 1. 312: Negra. Bombom

Mil beijos se entrelaçam na doçura dos nossos desejos:
Se, são de amor não sei... mas tem gosto de paixão!
E talvez, pelo o gosto da paixão nasça o amor: Então,
Haverá duas medidas para cada coração no realejo...·.

Os beijos virarão a manivela e esticarão os fores dos sentimentos
E as nossas almas farão os cânticos a cada momento...
Teremos as doçuras dos beijos com o resto do tudo no bem bom!
Seremos amores a