Z-14) Ciclo dos 300 Sonetos  Pós-modernos - Vol. I > 85 págs
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A nova Fôrma de versificação lançada aqui neste Movimento, pós-moderno,
Traz o formato de 18 versos:
(Uma sextilha, uma quintilha, um quarteto e Um terceto).
Exemplos a seguir:

01. Introdução pós-moderna

Novos rascunhos estão prontos à mesa
Da minha consciência poética!
Para uma análise mais acomodada
A estática dos versos sintéticos
Dentro das regras métricas de um soneto:
- Falo agora, da métrica pós-moderna.

Sou um simples feitor das novas medidas
Que me abre um espaço a mais e renova
O estilo das letras na expressão poética.
Temos no soneto Italiano e Francês,
A métrica de quatorze versos.

Porém ao estilo de soneto Brasileiro, propus,
Uma métrica de 18 versos, graduadas em:
Uma estrofe de seis versos, uma de cinco,
Uma de quatro e uma de três.

Novos rascunhos estão prontos à mesa
Da minha consciência poética!
E a partir de agora – meus sonetos serão assim.

02. O filho da barriga de aluguel

Sistematicamente, o casal queria ter um filho!
Mas as condições de saúde da mulher eram precárias!
Então compuseram uma ideia – de achar uma otária...
A mulher emprestada ficara nove meses conseguintes,
Cuidando daquela criança para a mãe verdadeira!
Enfim, aquele infeliz nasceu – era um lindo menino!

Infeliz por quê? Porque crescera escutando de que,
Os seus pais não pagaram o combinado do aluguel.
O infeliz menino Miguel tivera que crescer e pagar
O aluguel da barriga de Dona Raimunda:
- Que nessas alturas... já estava feia de tudo...

Ela não queria receber de jeito nenhum!
Mas o Justo menino, agora, já um moço formado!
Tivera a feliz ideia de lhe dar de presente:
- Uma Linda Catacumba! Que mais rimava com ela,

Naqueles tempos de nova: de quando era feia de cara
E boa de... Agora de pôr na Catacumba!
A velha dormira dentro do último presente do mundo.
03. Coisa estranha...

Cada uma que me acontece...
O vento para!
E as coisas continuam caindo,
Como se o vento
Estivesse trabalhando, as ocultas,
No refúgio invisível: mas agora,

Levando o stress do seu barulho irritante.
Sem barulho e corpo visível,
Ele corre, voa, pula e dança...
Pois volta e meia,
Voam-me telhas de casas a rir-se de mim

E dos galhos quebrados,
De árvores ao chão:
O barulho do vento se esconde no riso,
Que me escarnece ao ouvi-lo.

Cada uma que me acontece!...
O vento para de Araquém! E as coisas caem...
E, perco o sotaque da voz e da vida.

04. Espia apaixonada

O binóculo que te busca e olha,
Não tem olho...
São os meus olhos
Que te olham fixamente...
Quando os teus passos te levam a eternidade,
Que me dura um dia nos entolho... Ausência.

A tua ausência me tapa os olhos de pano preto...
Ah, como te quero toda à hora ou quase sempre,
Só para não ter que cobiçá-la só de longe, entre,
A possibilidade e impossibilidade,
Numa pirada busca a minha paixão careta.

Ainda vou te falar,
Deste amor inquieto que me enlouquece,
A alma e espírito. Ah, minha donzela!
Quando te vejo fico vermelho e amarelo...

Mas preciso te falar disso que acontece:
Quero simplesmente dizer que te amo!
Dá-me uma chance a este sonho, te quero!
05. A instabilidade amorosa

Volúpias amargas de desejos principiantes,
Amargam o enredo irrelevante:
Amor confuso, aos primeiros usos...
Ouro e pedregulhos em corações leigos (Gusa) ...
Ferro derretido são os sentimentos incertos,
Querendo e querendo... achar a forma certa!

Pisam no ouro e no pedregulho, como se fosse bagulho...
Não discernem entre uma e outra coisa...
Minha Nossa, que coisa!...
Come tudo qual feijão com arroz, sem a mistura,
Credo em cruz! Que relacionamento, de alma em hulhas...

Então, os jovens vão se casando como que por obrigação,
De provar à maturidade. Mas ainda dançando na ilusão...
Arriscam-se no casamento, qual num jogo de loteria,
Numa perigosa regalia,

Ai, ai, ai!... Se perder o jogo, então, vão e joga de novo!
E nem ligam para a falácia da boca do povo:
Vão batendo e batendo até achar a forma certa!

06. Vitória sobre a miséria

Já comi
O pão,
Que
O
Diabo
Amassou...

Mas,
Já amassei
O pão,
Pro diabo
Comer...

Quando ao céu elevava
Continuadas preces!
De fé amassada
Ao Criador do Universo.

Ele me ouviu
E rebateu e confundiu,
Esse diabo perverso.
07. Asas de águia

Asas, marrom, espargida nos ares...
Pescoço e calda em cinza fumaça;
Bico e pés amarelos
No mesmo enlace...
De cortar o vento e todo mormaço:
- Voa e voa... Ó águia marrom ao espaço...

Sei que daí vê tudo,
Com tua mira ajustada
De alcance longínquo, inusitado!
- Voa e voa... Ó águia marrom ao espaço...
Com olhar de uma deusa, lépida e escassa.

Quem terá como tu, um olhar forte assim?
És... Uma deusa entre as aves,
Voando ao céu sem fim:
- És... Uma deusa entre as aves,

E entre as traves da analogia:
- Semelhança de pensamentos místicos,
Que voa e voa... com alma que se espicha...

08. Liberação amorosa

Acho melhor agente tirar dos embornais,
As liberdades sexuais,
Qual se tira às moedas de esmola,
Quando se doa um socorro
De pequena mola
Ao necessitado, que pega e pula fora...

Acho melhor agente tirar dos embornais,
As liberdades sexuais,
E ainda que pareça coisa banal,
Nós precisamos desses níqueis informais
Para sobreviver à mísera solidão casual.

Chega de solidão pra nós dois, isso cansa;
Ó minha efêmera fonte de prazer!
Já é hora de sua primeira mudança
De liberação na qual posso prevê...

A força dos abraços e beijos receosos, mas...
Em tudo isso, e mais... será o zás - traz,
Que nos fará vencer a triste solidão.
09. Ausência de Ano Novo

Desculpe-me, ó querida!
Esta ausência desnecessária, mas intuída...
Ao desejo de ir a viajem de final de ano,
Relembrar a mocidade distante
De tempos importantes da minha vida:
- Ausência desnecessária, mas intuída...

Se tivesse ido comigo, estaria;
Junto a mim e ao meu passado inesquecível.
Quiser justapor presente ao passado,
Mas o presente ficou aleijado
Pois me faltara você.

Hoje é sete de janeiro de dois. 010 (quinta-feira).
Começo de ano, e começo de uma doce manhã,
De volta ao nosso presente:
- Se lá pude matar as lembranças de família,

Aqui posso, ó minha encantada Luzia!
Matar a saudade que fez em tão poucos dias:
- Trouxe-lhes o coração cheio de fantasias.

10. Brasil, Terras de todos!

Nesta terra brasileira, que de lá e tão longe,
Mora, branco, índio e monge...
- Com o branco, mora:
(Negro, mulato, mestiço e outros) ...
- E com o índio: animais da água, terra, aves do céu!
- E com o monge: fé, ausência, testemunho privado.

Quem me trouxe foi um pássaro de aço;
Quem me recebeu foram os irmãos,
(Brancos, negros, mulatos, mestiços e outros) ...
Por todos os lados há uma igualdade bonita,
Articulando o espírito da liberdade patriótica.

Gosto daqui e me lembro de ti!
- Adeus meu pobre Haiti!
Estou no Brasil por uma mera necessidade...
Preciso viver e cuidar do filhinho brasileiro.

A nossa alma está misturada,
De saudade e dor pelos os tristes terremotos
Que tudo destruiu e te encheu de mortos.
11. Seis Bocas

Seis bocas, ocas...
Seis estômagos desertos, incertos...
De que,
Alimento haverá de ser servido
Pela a hospedeira boca,
Cheia de empregados, trituradores dentes!

Seis bocas, ocas... famintas.
Bocas que não param de comer e querer:
Comidas boas e raras... raras,
Para os pobres que têm um recurso canalha,
Que dá aos ricos, tudo! E aos pobres, valha!...

Seis bocas, ocas...
Seis estômagos desertos, incertos...
De que forma buscará o alimento
Nas dificuldades do momento.

Tudo parece trancado...
Num País de portas abertas, a todas as raças:
- Somos brasileiros, sobreviventes dos escrachos.

12. Saudade inconveniente

Uma noite sem sono, sem você e sem saber,
O porquê a saudade me levara o sono
Só para eu sentir o abandono;
Já que não pudera me buscar você.
Estou cansado de insônia,
Cansado de saudades...

Não te quero presente num mundo abstrato,
Onde só me faça sentir os maus-tratos,
De uma ausência de presença ingrata:
- Não quero saudades (quero você)!
- Não quero insônia (preciso dormir).

Quero dormir, depois da tua presença na cama,
Quero acordar com os teus lábios risonhos,
Sorrindo, rindo, indo...
Ao amanhecer,

Deitada ao meu lado,
Toda encantada,
Só por ser minha.
13. Coração vazio

Coração vazio,
Peito sem alma.
Sensações inseguras,
Em constantes apuros à realidade.
Se nada sente,
Não deveria estar preocupado...

Mas a vida exige as reações
De todos os cinco sentidos.
Quem nada sente, é um pente,
Com dentes quebrados...
Que sempre deixa alguém irado!...

Pessoas frias não têm fantasias,
De amor...
São robôs humanos, inseguros:
- Que na vida inteira passam apuros...

Coração vazio,
Peito sem alma.
Sensações inseguras.

14: visualidade Tecnológica

A visualidade das câmeras,
Registra as imagens de tudo que olha...
Pois a tecnologia moderna de ponta,
Abrange o pós-modernismo
Num mundo encantado de sonhos,
Com as provas reais a nossa mão.

Hoje em dia é possível filmar tudo que queira...
As filmadoras fazem a segurança na indústria,
No comercio, na loja, na residência...
E, ainda é o entretenimento mundial das pessoas,
Que não para de filmar tudo que veem à frente...

Graças a isso, temos o cinema, a televisão e, etc.
A visualidade das câmeras,
Registra as imagens de tudo que olha...
Pois a tecnologia moderna de ponta,

Faz mil e uma afrontas,
Contra obstáculos de séculos atrás,
E ainda registra as pegadinhas nas ruas, que é demais!...
15. Palhaços modernos

Esses palhaços modernos que zanzam por aí,
Sopram gírias no ar (misturadas com o bafo),
Vão as festas noturnas e bebem cachaças...
Com outros nomes é claro!
(Uísques importados e champanhe caro);
E pintam-se tudo! Verdadeiros otários!

Raspam a nuca e ao redor das orelhas,
Arrepiam as mechas na fronte,
Mandando ver nas tinturas extravagantes.
Esses palhaços mo