Z-16) Momentos II... Poesia > 167 págs
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Momentos II... é um volume de poesia que registra os momentos atuais em que vou vivendo e aprendendo da vida imediata, e não dos momentos de lembranças de tempos passados.

Todas as obras de artes que o seu autor, não a mate, estará reservado para assumir o seu valor e espaço... pois aquilo que parece ser sem valor no momento, poderá ganhar grande destaque na sociedade e até mesmo dar o xeque-mate... alcançando uma reputação elevadíssima no mundo das artes.

Quantas obras que pareciam mortas ressurgiram das cinzas – cheias de graça! E, quantas obras se propagaram em grande espaço e depois morreram abafadas ao traiçoeiro mormaço... E o seu Criador ficara depressivo pela a traça que se propagara no seu campo psicológico.

O destino das coisas não está em nossas mãos como às vezes nos parece: Uma parte, sim! Mas a outra, poderá se erguer a elevadíssimo valor e brilho na sociedade - ou simplesmente se escorregar ao sabão do descaso pela a percepção dos seus observadores...

O Artista deve estar pronto para o pior... E se por acaso lhe vier o melhor dos resultados, então comemorará a vitória do vigente enlace, como uma Dádiva de Deus, ainda que lhe aplicasse todos os seus esforços!

No entanto, aconselho os portadores de Inspirações poéticas e outros gêneros de artes - que nunca aborte uma obra – isso é pecado ao Juízo da intelectualidade: Perícia que discerne cada gênero de Arte.
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001. MONSTROS E ANJOS
(Dedicado a Santos Dumont)

Suba ao horizonte se puder...
Olhai pela a janela de sua alma, a imensidão...
Não há nada igual à criação de Deus: Nada mesmo!
Tudo é perfeito aos seus olhos – e subordinado ao seu poder,
Numa obediência tão linda e esplendida,
Que é impossível não ser admirada pelo os seres racionais,
Que ainda respira um pouco de vida pelo o ar que ele criara.

Suba num dos aviões: fruto da ciência instigada pelo o homem
Que buscou no mundo invisível da sabedoria
Algo visível e de grande valia, para evolucionar a humanidade.
Esses Monstros e Anjos subordinados aos homens
Voam inqueridos pelo o olhar do bem e do mal:
Dois olhares opostos, vigiados, mas não interrompidos,
Pois o livre arbítrio deixado por Deus, abrem as duas Alas...

Suba ao horizonte se puder...
Olhai pela a janela de sua alma, a imensidão...
Deus queira que tu subas num Anjo de passageiros,
Ou ainda num Anjo cargueiro, que procria a cogente evolução;
Pois essa foi a Santa intenção de Santo Dumont.
Contudo infelizmente, os homens macabros na oposição,
Fizeram os Monstros de caça com maldita articulação...

Existe tanta gente pobre que sonham em vencer a guerra
Dessa miséria absurda que faz na mesa faltar o pão.
No entanto há mente maligna que sonha com a destruição
Dessa guerra horrenda que nunca para em oscilação...
E os oito Monstros de guerra mais poderosos hoje, são:
1(F-22 Raptor); 2 (F-35 Light Ning II); 3 (T-50 PAK FA);
4(Su 472); 5 (Eurofighter Typhoon); 6(Su 37); 7(Gripen) e 8(Mig 35).

Os maiores Anjos da evolução atualmente são estes:
O maior Anjo de passageiros que existe é o 380;
E o maior Anjo de carga, em dimensão - O Antonov 225.
Que por sua vez é também maior que o de passageiros.
Suba ao horizonte num desses Anjos de passageiros,
Ou ainda, num Anjo cargueiro, que procria a cogente evolução;
Pois essa foi a Santa intenção de Santo Dumont. 06/07/2012.

002. RETICÊNCIAS DA VOCAÇÃO

Encontrei nos astros, os rastros invisíveis,
E os adotei como sinais incríveis! ...
E aquilo que consigo colher dessa entranha,
Tão estranha e acessível!
Deixo-o escondido na reticência, subjetiva.

Talvez, não sejam esses astros convencionais,
Onde tantos metem a colher nos ingredientes
E misturam com aquilo que pressentem...
Mas, astros que Deus o põe na vocação,
Ou, até mesmo criado pela a própria mente.

Há mistérios dentro de nós
Que acredito que nunca foram desvendados
Num plano coletivo de especuladores,
Pois os portadores, de tais dádivas.
As esconde dentro dos seus temores...

Nem tudo se pode expor aos olhos alheios,
Porque a leiguice os recebem
Como se fosse vendaval de alheia...
Veneno nas veias...
Ou, malditos cálices que se bebem...

No entanto,
Para os portadores são apenas astros que congregam
Nos átrios da vocação, onde cada qual por si enxerga,
O prior de uma preparação divina e necessária
Para a procriação da espécie Artística.

003. RIOS URBANOS E HUMANOS

Os rios urbanos se arrastam por debaixo da terra,
E sabe lá Deus que enojada guerra, ali se aterra,
Nesses rolantes rios de água podre e contaminada.
Os rios se rastejam em túneis horríveis
Levando a sujeira das bestas humana
Que pensam serem incríveis!
Quando são farrapos podres, que só erram...

Acredito que a nossa existência já foi um erro!
Porque Deus disse que havia se arrependido
De fazer o homem: Somos frutos do erro.
E daí para a frente Deus quis consertar a gente
Através das leis e dos profetas;
E por último a Graça do Senhor Jesus Cristo!
Mas o que estragou tudo foi o, Livre arbítrio.

Dentro da consciência humana há também um rio
Que rola com água podre e limpa misturada;
E aqui fora na vista urbana de uma cidade
Que é a nossa conduta para com a sociedade
São divulgadas por nós mesmo: o que há lá em baixo...
Ou lá dentro da nossa propriedade – Consciência.

Essas águas sujas,
Somente serão purificadas e boas para dar de beber,
Quando cada um de nós deixarmos se levar
Pelos os bons conselhos humanos,
Daqueles que realmente têm bons exemplos de Cidadãos
E convívios familiares a expor a sociedade:
E para a salvação de almas (Os exemplos espirituais).

004. O ÚLTIMO FURTO

O último furto antecedeu ao barulho da morte...
Pois aquele pobre garrote,
Morreu tentando levar o pertence alheio
De um materialista que tinha sangue ruim nas veias.

Um rapazinho de menor de idade, desarmado,
Tentou furtar um relógio de um padeiro.
Pois a porta do fundo da padaria estava aberta
Quando o rapazinho adentrou pensando ser esperto
Ao cobiçar um relógio de pouca valia,
E lhe custou à vida, enquanto:
Ao infeliz padeiro: Muitos anos de cadeia

Duas ações inconvenientes ouviram ali
Que não tinha necessidade do crime de morte,
Já que o pestinha estava desarmado:
Isso não se encaixaria a legitima defesa
De forma alguma! Meu Deus, que tolice,
A consciência humana estava sem rumo...

Um corpo debaixo da terra e outro na Cadeia,
Porque jamais isso poderia deixá-lo impune:
O relógio ficara dependurado na padaria,
Simbolizando (Uma prisão e uma ossaria).

005. FEIRA LIVRE

O vento voa e chacoalha as barracas, diversas.
Os feirantes gritam – prendem as lonas
E se esquecem do gritante marketing
Que convidam a freguesia para comprar
As suas frutas diversificadas...

O vento derruba lonas e frutas para todo o lado...
Talvez esteja irritado
Com os gritos da rapaziada
Feirante,
Que antes gritava – no marketing berrante.

Parece grito de tocar boiadas
E não de chamar
A freguesia andante...
Deus que me livre de parar numa dessas barracas
De vendedor que grita – acho isso irritante.

Parece estar desprezando o nosso sentido, visão,
E nos chamando de surdos ao mesmo tempo:
Não sendo eu surdo e nem cego
Nunca pararei nessas bancas de gente gritona!

006. O IMATURO

O imaturo, mediante a visão do mundo,
Julga- se esperto – e que,
A visão dos outros, são uns absurdos!...
No entanto, o experiente vê nele:
Um cego de bengala, tropeçando em tudo.

E com o passar do tempo
A sua visão vai se abrindo para o mundo
E ele enxergando, o seu absurdo,
Que deixara na escuridão da ignorância.

Falo de uma visão do mundo no dia-a-dia,
Porque ninguém é sábio, a saber, de tudo!
Cada qual tem o seu conhecimento e ignorância:
Uma bola preta, e outra branca por escudo.

Com a bola branca batemos nas outras
Conforme o jogo exige...
Mas com a bola preta nós ficamos,
Obviamente,
Perdidos no meio de tantas outras a cair,
Na caçapa lisa...

O conhecimento é uma bola branca e tão precisa,
Que ninguém sobrevive numa sociedade atual,
Que tanto nos explora e exige.

007. O FUGITIVO

Quando a trombeta soou o som tridente:
O fugitivo suou as axilas rapidamente,
E o resto lhe molhara fedorentamente...

O suor e o medo empurraram aquele fugitivo
Nas entranhas das matas,
Enquanto o som da trombeta se adentrava
A consciência subordinada dos soldados
Para capturar o soldado fujão...

Temeroso fujão das mortíferas patas:
Antes, das patas, do batalhão inimigo,
Mas agora, das patas da mesma incorporação.

No entanto,
Fora pego sem nenhuma chance de fuga,
Mas isso lhe foi a sua salvação, pois...
O tonto corria justamente para o lado oposto,
Onde estavam os inimigos com o chumbo-grosso.

008. VÊ SE ME OLHE...

Arrede o teu pé dessa poça d’água
E seque a tu’alma dessa mágoa, tosca...
Vê se me olhe e molhe... esta tua boca,
Na minha boca cheia d’água a desejar,
Esta tua boca seca e doce até que eu a trague...
Junto a minha boca molhada e louca...
Então a molharei com os meus beijos: milagre!

Beija-me com esta tua boca seca e quente
Que eu a ferverei com o meu úmido prazer
De tanto espera-la para esfria-la
Após o descanso... A pausa de cada prazer...
Não a quero reclamando, sua tonta...
Não vê que a gente se encanta
A um mesmo querer: Se quiseres?
Desde já, a gente apronta! ...

Arrede o teu pé dessa poça d’água,
Fossa molhada de saudades e mágoa,
De quem a deixou impiamente,
Para ser piedoso, urgentemente comigo;
Pois sabe que eu a amo loucamente
E a cuidarei com perfeita liga.