Z-20) Fragmentos poéticos - poesia > 112 págs
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1. Fragmentos...

À noite cai com seu véu escuro...
E cobre essa gigantesca cidade.

A lua e as estrelas brilham,
Ao infinito do meu olhar...
Ouço a rua... O trafego é brando...
As janelas dos edifícios se revelam
Entre as neblinas... ao desbrio das luzes!

À noite com o seu véu escuro,
Cobre esta gigantesca cidade...
Envolvendo-me pelo o silencio,
Que entra no meu peito e traz recordações:
Recordo você e as pequenas coisas...

Pequenas coisas...
Mas que se aglomeraram no meu peito
E queimam como fogo!
Porque ainda te amo e tenho
Saudades de você!

Hoje estou só e o meu coração está vazio...
Nele restam apenas saudades
Que vêm com a brisa...
Chega a silencio e fere-me o peito
Porque eu te amo!
Da vida isso é apenas um dos fragmentos,
Mas isso me enche de dor de solidão
E alegria de saudades dos bons momentos
Porque ainda curto você, imensamente.

02. Migalhas de sonho se esvoaçam

Migalhas de sonho se esvoaçam
Pelo o horizonte ilimitado...
Pobre sonho, todo esmigalhado...
Observa o solo do sonhador, mas,
Não tem para onde ir
E nem tampouco onde se assentar.

O sonhador é pobre demais
Para comprar qualquer assentamento
A vista de ambos os olhares,
Pois o meu sonho tem vida própria,
Que ansiosa, espera se integrar a mim,
Nesse meu longo esperar...

Migalhas de sonho se esvoaçam
Pelo o horizonte ilimitado...
Pois não consegue ir desse esvoaçar
Porque se esforça a ficar,
Viver e contemplar a minha vida
Saindo dessa roubada, de luta infindável...

Mas, tão logo me findará essa zanga mortal,
Porque ela morrerá!
Pelo o sublime assentamento a cumprir-se,
De um sonho existente ainda solto ao vento...
Mas tão perto do meu requerimento
Para a cura dessa zanga infernal... E, mortal.

03. A cegueira da mulher

Se perguntares ao cego
Qual é a beleza de certa imagem?
Com certeza, te responderá: nenhuma!
Mas se perguntares ao que tem a visão
Então saberá te dizer: como ele a vê...

Assim são as coisas entre você e eu:
Caso perdido me será se eu me intrometer
A te perguntar de como me vê? ...
Tu és cega para discernir a minha imagem:
Às vezes me irrito só em saber, de como me vê.

Simplesmente sei,
Por que falas a muitas pessoas
Denigrindo a minha imagem aos olhos delas,
Todavia, outras pessoas me discernem,
E sabem que em mim tem qualidades boas.

Não sou nenhum dromedário,
Nem tampouco peixe de aquário
Para ter que carregar o compromisso de marido
E servir de enfeite nos compromissos jurídicos...
E depois, ficar sem mulher e ser criticado.

Assim são as coisas entre você e eu:
Caso perdido me será se eu me intrometer
A te perguntar de como me vê? ...
Tu és cega para discernir a minha imagem:
Às vezes me irrito só em saber, de como me vê.

04. Um ângulo da pressa

Gigantes de aço cortam o horizonte
Numa velocidade incrível,
Vencendo a lei da gravidade
E matando a ansiedade – do querer voar...

E, nessa incrível transposição:
De gente do chão a gente do espaço,
A velocidade se apressa no desembaraço
De compromissos que se demoraria, bem mais.

A pressa dos humanos está em fazer valer mais
O tempo que se vive... Já que deus nos criou
Para se viver um tempo pouco demais, e...
Trabalhando-se muito devido os níveis desiguais...

(...) Gigantes de aço cortam o horizonte,
Numa velocidade incrível,
Vencendo a lei da gravidade
E matando a ansiedade – do querer voar...
Do querer vencer e achar o seu nível social.

Mas, alguns acham isso tão perto e logo...
Que o avião serve apenas para levá-lo
Ao lazer dos folgados,
Que come, bebe e viajam o mundo inteiro,
Enquanto outros se esmagam... E, rogam...

05. Ataduras de um casal

Um dia me resguardei das tuas loucuras,
Porque me sentia quase louco também
Com aquele teu estresse eloquente
A convencer a muita gente,
Que não fazia parte da ossada confusa
Em que vivia entrelaçado a você, confusa,
Por isso parti de um modo tão urgente.

Um dia me resguardei das tuas loucuras,
Partindo para distante de ti
E enlouqueceste mais ainda
Aponto de me fazer voltar
À mesma atadura
De uma união caótica em que me esconjuro...
Sei que isso não é um amor de desejo carnal,
Mas um amor de gênero espiritual.

Voltei para ajudá-la
Numa demanda quase impossível
De se fazer o fim...
Todavia nos foi possível
Devido ao amor fraternal,
Que em nós se manifestara,
Magnificamente
Para curar a loucura infernal, em doce alívio.

06. A rejeição

Olhando para o alto...
Sem céu
E para o asfalto
Sem chão,
Do meu coração:
Meu espaço é perdido,
Sou estrada esquecida
Sem integração.

Você não me quer
Por bobo capricho:
Estás distraída com os rabichos...
Homens que não lhe quer
Assim como eu lhe quero.

Quem nasce pobre e feio
Já vive em depressão...
O espelho o subestima
Em conluio com o misere...
E ainda é mais depressivo, lhe vê,
Querendo outros homens
Para reprovar,
O meu jogo de amor por você.

Foste embora da minha vida
qual o vento que passa,
Mas entraste na minha respiração
E deixaste no coração, a marca...
Então eu procuro a prender
Depois de tal investigação,
Mas a tua biltragem te leva e leva...
Para longe do meu coração,
Fazendo-me as recordações.

07. Xambrê (PR) de antigamente

Ruas quase mortas
Sem moradores e comportas
Para frear a miséria obesa
De necessidades acesas
Nos olhos
Dos poucos transeuntes
Que ainda restavam
Por não saber para onde ir
Ganhar o pão de cada dia...

Pobre cidadezinha era aquela
Que me viu nascer e crescer
Até os oitos anos,
Porque também parti
Levado pelos os meus pais
Que ansiosos estavam
Para mudar de vida
E saírem daquela miséria
Que afrontava cada morador...

Morara ali já era humilhante...
Porque para quem sabia discernir,
Sabia que passavam necessidade.
Triste Xambrê do meu Paraná
Quanta gente ali sonhava
Em sair de lá,
E morriam enterrados na miséria
A ejacular
Os últimos sinais de sofrimento...